EXPOSIÇÃO FUNK / Recife + Rio de Janeiro
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Praia do Flamengo / RJ março 2025 |
Um Giro na Quebrada nas extremidades da praia do Flamengo, Rio de Janeiro e as irmãs metralha do Recife, Eduarda Lemos & Diego Matarazzo vem lançando um jeito novo. Dia 29 de março participarão do evento final FUNK Oficina dança no MAR
O Museu de Arte do Rio lança “FUNK: Um grito de ousadia e liberdade”. A principal mostra do ano do MAR perpassa os contextos do funk carioca através da história. Apresentada pelo Instituto Cultural Vale, com curadoria da Equipe MAR junto a Taísa Machado e Dom Filó, a mostra contou também com a colaboração de consultores, como Deize Tigrona, Celly IDD, Tamiris Coutinho, Glau Tavares, Sir Dema, GG Albuquerque, Marcelo B Groove, Leo Moraes, Zulu TR.
@PortalExtremo - Parece que você está falando de um evento bem interessante que vai rolar no Rio de Janeiro! “Um Giro na Quebrada" e o trabalho das irmãs metralha, Eduarda Lemos & Diego Matarazzo, certamente vão trazer uma vibe inovadora para o evento final da FUNK Oficina de Dança no MAR (Museu de Arte do Rio). A combinação de influências culturais de diferentes regiões, como a praia do Flamengo e o Recife, promete ser bem rica e envolvente.
Portanto, a imersão e a presença desses corpos nos cenários artísticos mais amplos são um ato de resistência e afirmação da identidade periférica, permitindo que esses territórios se mostrem como centros de produção cultural vibrante, que não só sobrevivem, mas prosperam, apesar de todas as tentativas de silenciamento e apagamento cultural. É um movimento de ressignificação da própria ideia de “periferia”, mostrando que essas áreas são, na verdade, potências criativas e fontes de transformação cultural.
Bailes de Funk no Rio e Brega Funk em Recife
Os bailes de funk no Rio de Janeiro e o brega funk em Recife têm em comum a origem na periferia e uma forte identidade cultural voltada para a música popular e a dança. Ambos são estilos musicais que se caracterizam pela batida forte e ritmos dançantes, sendo um reflexo das realidades sociais e políticas dos bairros periféricos.
Bailes de Funk (Rio de Janeiro): O funk carioca, originado nas favelas do Rio, mistura influências de hip-hop, música eletrônica e samba, sendo um fenômeno cultural da juventude periférica. Os bailes são espaços de afirmação de identidade, resistência e protesto, além de serem palco de uma das danças mais conhecidas no Brasil, o funk, que é tanto uma expressão de liberdade quanto um espaço de reivindicação da presença e voz das periferias.
O amadurecimento da Cia Extremo é um outro ponto muito importante nessa trajetória. O grupo, que inicialmente se destacou por sua técnica e energia na Swingueira, soube se adaptar e se reinventar ao longo do tempo, acompanhando as transições e reformas culturais que ocorreram no Brasil. A capacidade da Cia Extremo de se atualizar, mantendo-se fiel às suas raízes, mas também buscando novos horizontes, é um dos grandes fatores que contribuíram para sua ascensão como um grupo POP.
O grupo não só se adaptou às mudanças do mercado e à evolução das tendências culturais, mas também soube utilizar sua história e seu legado como alicerce para essa adaptação, tornando-se uma referência em um cenário cada vez mais plural e global.
Hoje, como um grupo POP, a Cia Extremo não é apenas reconhecida pela qualidade técnica e inovadora, mas também pela capacidade de conectar diferentes gerações e públicos, utilizando a Swingueira como uma plataforma para explorar novas sonoridades, movimentos e colaborações artísticas.
A importância dessa trajetória vai muito além da dança, refletindo uma verdadeira evolução cultural e social, e a forma como a arte da dança, em especial a Swingueira, tem se integrado ao cenário cultural mais amplo, tornando-se uma expressão de resistência, identidade e inovação.
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